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06/10/2012

Responsabilidade adquirida diante do que falamos ao próximo.

Como espiritas somos formadores ou mantenedores de opiniões, a abordagem de hoje em nada é desconhecida e existem vários ângulos que podem ser defendidos de acordo com a simplicidade ou complexidade que se trata a questão.
Em conversa com um amigo fui questionado a respeito da masturbação, como todo bom desconfiado entrei em alerta e é claro o desconfiômetro sempre funciona, experimentem e verão.
A pergunta foi relativa a um jovem que durante uma palestra em que envolvia a sexualidade perguntou se o ato da masturbação teria algum mal. O referido expositor no ato sem questionar disse que não e que é um ato normal e saudável, uma resposta absolutamente normal dentro de uma casa espirita, mas apenas se houver tempo para maiores esclarecimentos pois se não houver esse espaço estaríamos incorrendo em erro gravíssimo de ignorantização sobre as movimentações de energia e atrações espirituais que podem se tornar complexas. Digamos que essa pergunta tenha vindo de um espirito ainda voltado muito a área sexual de forma desordenada e que essa simples resposta sem maiores pretensões fomente ainda mais aquilo que é inato dentro do ser em desenvolvimento que é o Espirito? Muito provavelmente essa pessoa por ter obtido meia resposta não se interessaria em buscar maiores aprofundamentos e continuaria saudavelmente criando formas mentais que inexoravelmente atrairia ainda mais seres em mesma sintonia ou desordem psíquica relativa ao sexo, como tudo na vida o acréscimo de cargas gera um desequilíbrio ainda maior pois os pensamentos intensificados leva o ser em desequilíbrio a saciar seus desejos de qualquer forma. Como nada é por acaso essa pessoa me diz que em uma entrevista falou com o respectivo atendente e esse disse que se o desejo for muito forte também existem outros meios de satisfazê-los, por exemplo procurando um prostíbulo, porem que como dizia Paulo de Tarso `` TUDO POSSO MAS NEM TUDO ME CONVÊM´´, ai nesse momento confesso que enfartei, morri mesmo, por alguns segundos respirei profundamente refleti e entendi como ocorre o momento da EQM donde relatam ver a sua frente toda a cena de sua vida, porem não estava vendo a minha, mas o desenrolar fatídico da instrução mal dada.
Um entrevistador, em hipótese alguma deveria abordar uma questão destas com orientações que direcionem de tal forma a pessoa, muito menos lançar o veneno e se esconder atrás, de uma fala de Paulo de Tarso tentando inconscientemente se omitir da culpa da má orientação. Principalmente por desconhecer de fato a raiz do problema e mesmo a conhecendo analisar por si e para si a situação ou condição da vampirização espiritual.
Como formadores de opinião podemos amenizar brigas de casamento ou fomentar a ansiedade da separação ai haja energia dos mentores da pessoa que movimentaram grandes esforços para levar a pessoa a ouvir palavras conscientes.
Já vi pessoas fracas moralmente naquele momento fatídico em que um expositor disse que ninguém era obrigado a ouvir desaforos ou que deveriam falar tudo que sentissem aos seus superiores e infelizmente essa pessoa acatou essa afirmação e entrou pelo cano e vejam que desastre pois para quem esta muito mal psicologicamente entra em um processo de culpa tão grande que invariavelmente se afunda ainda mais como ocorreu de fato. Ai podem ate falar sobre o livre arbítrio, sobre tudo posso mas nem tudo me convêm, palavras vagas para quem esta em frangalhos moral.
A hora é de ser consciente de falar menos e ouvir mais, não se omitir da responsabilidade da fala pois ela é como a pedra atirada que em algum lugar ou momento alcançara seu alvo ou o papel amassado que totalmente amarrotado volta ao plano da vida estigmatizado. Infelizmente esses fatos nunca chegam rápido e a quem deveria tomar uma atitude, pessoas mal informadas doutrinariamente continuarão ainda falando muitas bobagens como se fossem um motorista que não olha para trás observando a poeira que engasga os que passaram pela sua vista.


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