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19/02/2013

Afinal o que é perda de tempo? Devemos estender um diálogo até quando?

                     É comum em um grupo mediúnico o doutrinador ser assessorado por um ou outro médium, algumas vezes sensitivo capta o nível energético ou os pensamentos predominantes do espírito em diálogo e como participante ativo do grupo faz o seu relato ou alerta-nos sobre a ocorrência, é muito importante que como dirigente deste grupo utilize de toda sua capacidade de unir os membros de forma a criar a confiança intima para que cada um relate sem titubear aquilo que percebe, desta forma recebendo estas informações terá o grupo um rendimento muito bom em relação aos atendimentos e no desenrolar dos casos.

                    Existe ai uma necessidade de que o dirigente ou doutrinador saiba lidar com estas informações, pois nem sempre devemos abandonar uma linha de raciocínio para abraçar a todas percepções imediatamente e quanto a isso, alertas guardamos tais informações as utilizando se necessário no decorrer do dialogo introduzindo o argumento gradativamente, pois se aderirmos tais sugestões imediatamente podemos cair em sugestionamentos por parte mesmo de obsessores que através da mediunidade do grupo e a aceitação tanto do médium como do dirigente acaba conquistando seu tempo ou ganhando tempo como desejar, além de causar uma confusão mental no espírito manifestante.
                    Normalmente os alertas que chegam através dos médiuns são breves, do tipo ``Esse espírito esta enrolando´´ ou `` estão mandando vários espíritos adoecidos ´´ ( geralmente tais entidades mal sabem o que esta ocorrendo, sem condições de diálogo ) ou caso exista algum fingimento será detectado, o que não significa que doutrinador ou dirigente devam abandonar `` despachar tais espíritos imediatamente pois existem fazes significativas de diálogo, ou seja, do momento em que se inicia tateando o campo escuro da doutrinação à detecção do problema, passando para as técnicas aplicadas com relação a sugestionamento, trabalho em grupo desenergizando tais entidades, as intuições nestes momentos também surgem com maior intensidade dando ao doutrinador ferramentas importantes com as informações recebidas.

                    Cabe ao dirigente encarnado decidir pela metodologia a se utilizar e é claro os dirigentes espirituais reconhecem isso e colaboram com os agentes físicos ``nós encarnados´´, de modo que espíritos trazidos acabam por se favorecer desde tempo ofertado em diálogos, porem sem nunca ultrapassar o bom senso o dirigente começará a perceber se esta exagerando em suas falas e quanto a isso ocorrem fatos objetivos, donde os mentores da atividade simplesmente retiram o espírito ( normalmente os médiuns avisam este fato ) e percebendo a recorrência deste ato cabe ao doutrinador ou dirigente lapidar seus modos de atuação.

                    Pode ocorrer do espírito comunicante ser perspicaz e utilizar comandos de fuga, isso ocorre pois começam a perceber a perda de terreno `` costumo alertá-los que esse receio é inútil pois este espaço já perderam, basta observarem que ali já estão presentes´´, quanto a isso recorrem a malandragem ou digamos ao instinto de auto preservação com frases do tipo:
`` Não quero mais falar com você´´ ( normalmente carregado de agressividade ) ou `` Não desejo tomar mais o seu tempo´´ ( falado em tom humilde e despreocupado )

                    O fato é que independente do tempo ofertado ao diálogo sempre é válida a semente plantada, lembrando que se foram levados até o grupo mesmo aqueles que julgamos inconscientes algo sempre é efetuado no plantio mental de forma a favorecer um despertar futuro. Todo espirito levado ao mediúnico de fato levou tempo para ser preparado e ali manter contato com nós encarnados e por isso devemos nos preocupar com a qualidade do atendimento tanto em empatia como despertando o carinho dentro de nós mesmos. Fica a proposta aos futuros ou já atuantes dirigentes e doutrinadores não se apeguem a produtividade, pois um amigo espiritual bem atendido vale mais do que centenas passado as pressas durante o trabalho.

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