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04/10/2013

Afinal quem é trabalhador na Casa Espírita?

Como sempre ouvindo algo aqui outro acolá invariavelmente pego no ar questões que eu particularmente julgava já terem sido superadas nas casas espíritas, como por exemplo:

O preconceito disseminado nas casas sobre os trabalhadores que no momento ou sempre atuaram apenas em atividades mediúnicas preconceito aliás que eu mesmo já compartilhei até 3 anos atras.

Vamos separar a principio os voluntários em dois grupos:

- Administrativo: Que podem ser distribuídos em alguns sub grupos ( Diretoria `` organização de cursos, tesouraria, compras, manutenção predial e de equipamentos, limpeza, livraria, bazar, contabilidade´´.

- Fenomenológico ou se preferirem ( mediúnicos ): Também em sub grupos teremos ( grupos fechados de (desobsessão, curas espirituais, pesquisa e investigação ) passe, entrevista, instrutor de cursos, cozinha, palestras.

Podemos mesmo pensar em outros dentro de cada um destes grupos mas não seria mais o caso.

Vamos pensar o seguinte: da mesma forma que existem pessoas atualmente apenas no trabalho mediúnico, outras tantas estão apenas no administrativo e com certeza cada uma delas possui seus motivos ou necessidades.

Porem o grande problema é quando se dissemina o rancor por essa ou aquela postura e esse rancor ser instalado sem se apresentar os reveses ou lados das partes envolvidas.

 Sendo assim hoje, penso, eu como trabalhador apenas da área mediúnica ( pois é o que posso fazer no momento devido a praticidade) não estaria sendo discriminado da mesma forma como já discriminei outros tantos confrades?

Como disse de 3 anos para cá após refletir muito sobre o assunto cheguei as seguintes considerações:

- Antes de taxar um voluntário que trabalhe apenas no mediúnico tente ao menos fazer um levantamento de sua história dentro da casa ou de outra onde ele tenha participado, com isso poderá ter a surpresa feliz de que esse trabalhador ( enfurnado no mediúnico ) já atuou muito em outras áreas administrativas ou inseridas nos sub grupos e que hoje pode estar com impedimentos diversos, como estar estudando, trabalhando em locais onde exigem muito fisicamente do profissional e que aguardam futuros desenlaces de tais situações para retomarem atividades que faziam por dedicação ao próximo e não por exigências da Casa Espirita.

- E o trabalhador que apenas atua na área administrativa e abomina o mediúnico, ou tem medo, ou o
considera como atividade de menor importância, não estaria cometendo o mesmo erro ao qual julga o trabalhador do mediúnico porem de forma inversa?

O certo é que dentro de nossas possibilidades e interesses devemos ir nos encaixando em outras atividades, porem sempre levando em conta o bem maior que é a liberdade, pois se os guias espirituais das Casas Espiritas fossem desclassificar um a um segundo seu intimo fatalmente o trabalho social seria apenas teoria, as casas estariam fechadas.

Em época de eleição de conselho e formação de diretorias algo me preocupa de fato:

Quem é trabalhador do ``Cristo´´ afinal, e não da Casa especificamente?

Vigiar é vigiar a si mesmo e não ao próximo.

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